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sábado, 24 de janeiro de 2009

Pobre poeta louco I

Noites de insônia quentes noites de verão,
Momentos incessantes de solidão,
Agonias constantes e uma saudade infinita....

Dos dias da infância perdida,
Agora perdidos os dias passando
A noite chega sem explicação
Esperamos apenas uma solução


Erros do passado que se refletem no presente
Presente nem tão presente em minha alma
Que corre atrás de mim mesmo sem saber as respostas,
Para esses versos loucos de um pobre poeta,
Que nada mais será que um pobre poeta....
Louco poeta, que viveu criança e morreu poeta...

Respostas de uma noite fria, onde todos os sentidos são inertes,
E como se fosse um poeta alem do país das maravilhas...
Pensando em teorias e perdendo os sentidos por estar sonhando demais

e depois de mais noites em agonia e tantas doses de bebida

para curar esses cortes na alma eu me encontro na porta da desgraça.

5 comentários:

Fernanda Fernandes Fontes disse...

Conselho, se me permite, amigo poeta: encontre a porta da madrugada. Ela nos revela um brilho e uma quietude que silencia os gritos da alma...

Abraços! Obrigada por acompanhar o blog e pelos dizeres...

Katarina disse...

O sangue dos poetas é sempre de um vermelho mto mais gritante que os dos demais pobres mortais...
Belo poema.
Obrigada pela visita!

João Rafael disse...

Meu caro, obrigado pela visita, pelo elogio e digo: os textos que vi tem cargas tão intesas e poéticas dignas de um poeta de sonhos. Parabéns e abraços!

loymunky disse...

Adorei o poema.
faz um tempo que tento te retribuir a visita mas nunca conseguia entrar em seu blog.
Enfim.. adorei

Rose disse...

Bão demais heim, está se superando...
Saudades da galera